segunda-feira, junho 19, 2006










Ora bolas ou “Il a les boules »

Braz Ferreira
Não sou adepto ferrenho, mas gosto de ver bom futebol. Adelante Argentina!
Gosto de bater uma bola sentado no meu sofá lá de casa com uma mão cheia de tremoços e algumas cervejitas frescas.
Mas anteontem me perguntei: Cadê o regulamento?
Porquê o pé levantado dos portugueses é falta e cartão amarelo e o dos iranianos não?
Será que não é o mesmo pé ou será que não dá pé mesmo?
Será que o juiz francês não esteve influenciado pela posição dos franceses sobre o Irão?
Será que o tio Chirac não lhe deu ordens de apitar suavemente para os iranianos?
Ou será que é cagão? Ou então burro?
Portugal jogou para ganhar e não para fazer flores e os iranianos jogaram para matar. O que sempre fizeram no país deles.
Mas agora estamos em campo neutro (será mesmo?) e lá vem um francês qualquer ditar ou inventar novas regras do futebol só para tentar convencer os iranianos a abandonarem o programa nuclear.
Era ele que precisava de abandonar, sim. mas a carreira de juiz de futebol.
Apitar até sambista da Vila Izabel o faz, e bem.
Mas apitar um jogo da Copa do Mundo como esse tal de Poulat, nem visto pois contado ninguém acredita.
O Figo, o Scolari, e mais alguns estavam indignados contra este robespieriano que deve ser efeminado pois o apito só o merece pelo lado setentrional do corpo humano.
Desde a invasão de Portugal pelas tropas de Napoleão, esta foi uma das piores tentativas dos franceses de tramarem terras lusitanas.
Mas, tal como o imperador, este tal de Poulat enganou-se.
Espero que um dia, se vier passar férias em Portugal, algum dos nossos conterrâneos o descubra e o faça engolir o apito. Por cima ou por baixo.
Para a próxima vez seria melhor ter um juiz do Kazaquistão ou das ilhas Marquesas, que seguramente seria mais imparcial.
Os franceses não estão lá grande coisa nesta Copa do Mundo e talvez isso tenha irritado o Poulazinho.
Ou talvez estivesse com uma crise de hemorroidas e não tivesse podido enfiar o apito pelo lado que seguramente mais lhe agradaria.
Todos nós sabemos que os franceses não gostam muito dos bons resultados do futebol português. Gostam sim de levar nossos Pauletas; mas se regojizarem com nossas proezas, nem mortos. Se não vejamos.
Portugal ganha ou é classificado e saem 2,79 linhas nos jornais franceses, na penúltima página.
Mas se os italianos ou eles ganham saem 16 páginas e a cores no l’Equipe.
A cores, ou a preto e branco é que nós os deviamos tratar quando se deslocam às nossa estâncias balneares.
Mas nós somos demasiado gentis para ter tal atitude.
E com respeito aos ataques iranianos à frota lusitana, eles só foram possíveis devido à impunidade mostrada pelo Poulazinho.
Quem cala consente e o tal comedor de “grenouilles” calou-se.
Da próxima vez apite calado, mas bem longe do onze nacional.

2 comentários:

Anónimo disse...

Boa tarde.
Estamos novamente perante um texto do sr. Braz Ferreira, irmão do sr. Antunes Ferreira. Num estilo abrasileirado, o mano Ferreira dá uma coça no árbitro do Portugal - Irão. E dá muito bem, pois o tipo foi mais que parcial.
Parece que se tratou do primeiro jogo de um Mundial arbitrado por tal senhor. Se isso justificasse o nervoso tremidinho dele e não justifica, fosse para a Bretanha plantar batatas e sem apitos.
Por isso, mano Braz, estou de acordo consigo. Dê-lhes, senhor, afinfe-lhes

Anónimo disse...

Com árbitro ou contra o árbitro, já vão 3 sempre a ganhar. Desta vez foi o México a levar na pá. Daqui para a fremte tudo é pussível. Se eu fôsse pelo Orelhas, quem vier morre!!!!!
Aproveito a ocasião para dizer que apoio o sr. Braz Ferreira. Árbitros gatunos não gosto. E em Portugal ainda temos o apito doirado que está para lavar e durar. O Tinto da Posta e o Balentim Lourão continuam à solta. E o cazo Mateus? quem fica e quem vai: os pasteis ou os galos?
Agradesso e cumprimento