Antunes Ferreira
Nestas coisas de internets, blóguios, imeiles & outros – o mal é um sujeito meter-se nelas. Como estagiário de ajudante de auxiliar de praticante de aprendiz de navegante informático-estupidificado, não adianta queixar-me. Apenas posso constatar a infelicidade. Quando não se nasce com o cuzinho virado prá lua ou, até, quando tal acontece sem nenhuma inclinação para tais matérias, não se pode, muito menos se deve, entrar nessas cavalarias altas.
Ora bem, enunciado e confessado o meu pecado computadorizado, adiante que se faz pressa. Trata-se, aqui, de enunciar um registo em dois andamentos. E a inépcia é tal que nem sei onde colocar a clave de sol. Em qual das cinco linhas? Mete dó, sobretudo si fa sol aqui. Não haja dúvidas: em partituras e computas sou um menos zero muito à esquerda (da vírgula? Só?).
Primeiro canto, que me perdoe o prof. Cavaco. O Amigão Carlos Rodrigues que, vejam lá, anda em esteira de ser ROC, sabe bué de inglês. Eu, aqui à puridade, arrisco-me a dizer que ele é mais british que portuga. O que só lhe fica bem. Concomitantemente, solicitei-lhe auxílio face a uma nota explicativa (???) de um telefone fixo adquirido na loja Shi Fa Hua.
O papel em causa está escrito em sino-britânico, o que complica um tanto mais a vida de um cidadão cumpridor tanto quanto possível dos seus deveres cívicos, incluindo os fiscais. Não só atravesso nas passadeiras, mas pago atempada e correctamente o IVA, o IRS, o selo do automóvel e as taxas camarárias. Juro. No entanto, não venho aqui para me autopropagandear. E as agências de publicidade estão, como o resto, cada vez mais caras.
Ora o Carlos prometeu-me que analisará não só a bula telefónica, mas também o aparelhómetro. Fiquei-lhe, logo, intensa e imensamente grato. Há, porem, um busílis. O emérito e jovem economista também me tinha garantido – e sem intervenção bancária, com OPA ou sem – que acedera ao rogo que lhe tinha o (pseudo) autor feito: colocar, sempre que lhe fosse possível, uns comentários no travessa.etc.com.
Até à data, espero, naturalmente sentado, que tal desiderato se concretize. Penso até que melhor fora – deitado. Mas, tenha-se bem presente que a esperança é a última coisa a morrer com o homem, e, além disso, também era a criada (como então se dizia) da minha Avó materna, na Rua de Infantaria, 22, em Portalegre. Ao tempo não havia meio caminho andado, andava-se todo. Adenda em tempo: o mancebo veio, leu, inspeccionou, ligou, desligou, et cetera o bicho e niente. Louve-se a intenção, agradeça-se a diligência. Ao china e em força, trocar o phonio.
Passe-se, agora, ao segundo andor. Que leva ao pálio o caríssimo joliva santos. Dois motivos para que ele aqui se inclua. Estamos os três involucrados na mesma desordem laboral. Somos, por conseguinte, camaradas, que não se veja qualquer acinte nisso. Os militares também o são e daí não vem qualquer mal ao Mundo.
Neste contexto, nem a mais leve sombra de suspeita. O joliva é baril. Não é que a haja em outros casos ou outras alíneas, nada disso. Todavia, o João é um vero e óptimo cúmplice deste inábil ancião a caminho dos 65. Em abono da verdade, tenho de escrever que o capanga sou eu, não ele, pois como já antes referira, não vá o sapateiro alem da chinela. Em termos cibernéticos e não só. Há qu’anos não usava esta bendita expressão...
Vem agora o Santos que, embora da casa, todos os dias me faz milagres, dizer que está à minha inteira disposição e que é um prazer aturar-me e rebeubeu/pirolito. Não era preciso. Eu sei. Ainda assim, ou, talvez, por isso eu passo uns largos tempos a chateá-lo. E ele a aguentar-me, o que é obra dados os cento e tais e tais quilitos com que a balança me ameaça e envergonha.
Está devidamente debitado o tema. Que melhor título para ele que não seja – Dois Amigos? Ambos lampiões, mas ninguém é perfeito. Não descobrem Vocências outro mais incisivo. Isto porque presunção e água benta... Gostem ou não gostem, fica este. É um tanto como diz o Solnado: «Meu filho. Quer queiras, quer não, vais ser bombeiro voluntário». Já está.
sexta-feira, abril 28, 2006
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