quinta-feira, dezembro 22, 2005

Homos

Lisboa continua cheia de miúdas giras. Felizmente. Quando grassa por aqui uma «gripe» muito maior do que a das aves, ainda bem que isso acontece, pari passu pelas ruas da capital, pelos restaurantes e similares, pelos centros comerciais, pelos hipermercados, pelas salas de espectáculos, pelas galerias de arte, numa plenitude de formas convenientemente côncavas e convexas nos convenientes locais, desenhadas a curvas doces e simultaneamente empolgantes.
E o que é isso da «gripe» por aí corre? Não se veja na expressão mais do que uma figura de estilo – e nada mais. Pois, meus Amigos, são os e as homossexuais. Nada me move contra tais práticas e formas de vida. Aprendi a conviver com a realidade, ainda que tenha de confessar que me ficou sempre um resquício do que pensava e sentia há uns tempos. Adiante. Em Democracia, em Liberdade, temos todos de nos respeitarmos mutuamente. Se não, isso será tão só um ersatz.
Ainda recentemente uma revista semanal, mais precisamente a «Sábado» dava em capa o tema e, no miolo, dedicava-lhe umas quantas páginas. A propósito da moda em que os gays dão cartas e arrastam os hetero. Tudo numa boa, como dizem os brasileiros.
Por isso, a afirmação inicial. Para mim, claro, que adoro vê-las. Até porque, já dizia um eclesiástico «olhar não é pecado»... Depende. Do pecado, mas principalmente do olhar.
A.F.

1 comentário:

J.J.Ferreira disse...

Temos que acreditar nas palavras sábias do Senhor Ex-Arcebispo de Braga: "Há por aí um lóbi a corromper a nossa sacrossanta sociedade que não tem nada de machista ou conservadora..." eheheh