terça-feira, março 27, 2007


Mais uma anedota
de portugas

Antunes Ferreira
Juro que aconteceu mesmo assim. De tal forma fiquei pasmado, que deixei passar dois dias para me distanciar – poucochinho – da alarvidade. Tenho de o dizer, sem qualquer pejo ou auto limitação: somos, nós os Portugueses, uma gente de merda. Movemo-nos na bosta com o à vontade de quem pratica um tal exercício há tantos séculos que já não sabe sobreviver sem trampa. Eu escrevi somos, não grafei são.

Perdoem-me a terminologia. Garanto-vos que é tal o asco, que ela podia ser muito pior. A Dona Maria Elisa escolheu voltar às lides televisivas com um concurso que já demonstrara, pelo menos a nível europeu, que era abaixo de cão, que me perdoe este animal classificado como o melhor amigo do homem. Até me trato por tu com ela; somos jornalistas, ambos; acho-a uma profissional excelente. Mas, neste retorno ao pequeno ecrã, meteu-se toda na poça. Desde o pé até aos cabelos.

Que os votantes que elegeram o Salazar como «o maior português» se tenham organizado para alcançarem os 41 por cento esmagadores, acho que só fizeram o que entendiam, entendem e entenderão: que é salutar que assim seja. Recorreram ao velho truque das chapeladas? Nada. Apenas se uniram e combinaram a tramoia. Disciplinadamente. Usaram as cliques. Os comunistas fizeram o mesmo, o que, aliás, lhes é habitual. Mas, a Direita usou o argumento calino. Nunca esse Cunhal que comia criancinhas ao pequeno-almoço. A dicotomia é interessante. O maniqueísmo é um tema recorrente, mas concreto. Os restantes candidatos foram meros comparsas.

Alem de serem uns perfeitos desconhecidos. Afonso Henriques? Não joga na Liga Bwin. Vasco da Gama? Há um centro comercial ali para o Parque das Nações que. Luís de Camões? Terá alguma coisa a ver com aquele velho Lyceu ao cimo da Duque de Loulé. Aristides de Sousa Mendes? Esse não existe, nem nunca existiu. Foi inventado ou então anda enredado e embuçado no Apito Doirado. Perguntem ao Pinto da Costa que, coitado, tal como Alberto João Jardim não integrou o lote dos finalistas. O povo é ingrato.

Temos, por conseguinte, aquilo que temos – e que merecemos. Há uns abencerragens, como é o meu caso, que escreveram sob a Censura, que passaram uns maus bocados com a inefável PIDE mais tarde DGS. Não passam, não passamos, de figuras spielberguianas, dinossauros que já deviam estar extintos, mas que, aparentemente, estão, estamos, ainda em vias de extinção.

Concurso e claques

Um concurso miserável vale o que vale – nada. As cliques dos clientes e as claques organizadas são o que são. Basta vermos as que se intrometeram no chamado Desporto-Rei, assim denominado com a permissão e, quiçá, o beneplácito do D. Duarte Pio. As que se incumbiram de dar a vitória ao «ditador paternalista» de Santa Comba são tão más como as que votaram Cunhal. São ambas Portuguesas. Donde – péssimas.

No entanto, a escumalha, os videirinhos, a canalha, os vermes rastejantes são tão vulgares, frequentes, intriguistas e raivosos que se tornaram habituais neste pobre País. Têm uma prática tão regular que o que dizem, de tão repetido, se transforma em verdade. Que não é. Especialistas em ludíbrios e manigâncias, não sabem viver como os homens. Erectos. É assim.

O Doutor António de Oliveira Salazar foi um ditador, ponto final. Dizem dele os saudosistas que foi um estadista de dimensão enorme, um homem honesto e sério que morreu pobre e está enterrado em campa rasa. E daí? Condescendo em aceitar que nos primeiros anos do seu consulado terá feito obra no reequilíbrio das contas portuguesas. Muito bem. Porém, à custa de quê e de quem?

Terminada a II Guerra, quando faltou ao prometido aos Portugueses, pois mandou tranquilamente falsear as «eleições tão livres como na livre Inglaterra» (a afirmação foi dele), não fez mais do que reeditar a fraude nas urnas que vinha sendo seu modelo e marca desde que traçara um percurso insidioso na Sala do Risco do Ministério das Finanças. As pressões dos Aliados para que abrisse o regime foram, uma vez mais, fintadas. De promessas estava o Inferno cheio. E ainda está.

O Tarrafal e a guerra colonial

Pois parece que nós nos esquecemos do Tarrafal, de Caxias, de Peniche, dos Tribunais Plenários, das prisões sem culpa formada, dos crimes, do assassinato de Humberto Delgado, da guerra colonial. Para só enumerar uns quantos itens de uma panóplia gigantesca. E não se venha, de novo, fazer a afirmação de que a sua ditadura não era uma ditadura, era uma dita mole.

Anedotas, num tal contexto, só as que corriam no tempo da Antiga Senhora, a que se chamava o Estado Novo. Juntamente com as revistas do Parque Mayer eram válvulas de escape. O santacombadense não roubou? Mas permitiu que a sua camarilha roubasse – e de que maneira. Morreu pobre a fradesca figura? E aqueles que por ele permitidos fizeram fortunas enormes morreram pobres também? Deixem-me rir, como diz o Jorge Palma na canção.

Que se lixe o concurso, que se trame a RTP, que se fornique a Maria Elisa. Temos mais com que nos preocupar. O voto salazarento significa a rejeição da democracia corrupta e desgraçada, demonstra a rejeição do Povo aos políticos da actualidade? Para quem? Para quantos? Onde? Como? Rejeito liminarmente esta atoarda. Que, no entanto, por aí corre.

Neste nosso Portugal há uma esmagadora maioria que não votou na alarvidade televisiva. Nem dois por cento se pronunciaram. Valha-nos isso. No entanto, tal não nos pode servir de consolo, aos que não demos qualquer voto, ainda que em branco, mesmo que nulo. Muito menos de desculpa. Para consumo interno, estamos conversados. Ruminemos, amigos, para ver se conseguimos digerir sem muito bicarbonato de sódio esta «escolha»…

Contudo, a nível internacional, há mais razões para nos preocuparmos. Já sabemos que, para nós, tudo que vem da estranja a nosso propósito é muito complicado. Se dizem bem – desconfiamos. Se dizem mal – amuamos. Mas, num ponto nós, os portugueses estamos de acordo: para que alguém se faça ouvir intramuros é excelente que a voz venha do exterior. Sem necessidade de microfone, altifalante ou ampliador.

Por tal motivo, arriscamo-nos a que o gozo por esse Mundo seja muito difícil de engolir, quanto mais de deglutir. Eleger como «o maior português» um ditadorzeco de pacotilha é motivo para gargalhadas tonitruantes. Em idiomas diversos, porque a galhofa também tem língua própria.
Acham um exagero? Pois então fiquem-se com o texto distribuído pela Reuters do Brasil e que transcrevo já em seguida. E é dos menos negativos…


Na lata do lixo da história

«LISBOA (Reuters) - O público de um programa de televisão português de grande audiência elegeu o ditador Antonio Salazar como “o maior português” por ampla margem de votos, enfurecendo muitos dos que se recordam de seu regime repressivo.

Salazar foi escolhido por 41 por cento dos espectadores, derrotando o líder comunista Álvaro Cunhal e figuras históricas como o primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, o poeta romântico Luís de Camões e o explorador Vasco da Gama, disse a emissora estatal RTP.

"Apenas masoquistas, imbecis ou loucos poderiam ter votado nesse carrasco como o maior português da história", escreveu um espectador no site do programa (www.rtp.pt). "Deixemos Salazar onde ele está: na lata de lixo da história."
Outro espectador prometeu deixar o país, que é uma das democracias mais jovens da Europa ocidental, se Salazar vencesse o concurso.

Antonio Salazar foi o fundador de um regime autoritário de direita que controlou a vida econômica, social e cultural de Portugal entre 1933 e 1974, quando um golpe militar quase sem derramamento de sangue converteu Portugal numa democracia.

Álvaro Cunhal, um dos líderes comunistas mais pró-soviéticos da Europa ocidental e que se tornou uma força política importante após a queda do regime de Salazar, em 1974, recebeu 19 por cento dos votos.

A RTP não informou o número final de telespectadores que votaram, mas na primeira parte do programa, 90 mil espectadores já tinham manifestado suas preferências. O programa foi um dos de maior audiência da RTP nos últimos anos.

Mais de 2.000 nomes tinham sido incluídos na lista dos maiores portugueses, mas, em janeiro, uma lista de dez finalistas foi redigida com base nos votos dos espectadores.

Telespectadores britânicos apontaram Winston Churchill como o maior britânico da história num programa semelhante, e, na França, o escolhido foi Charles de Gaulle».

A agência de Imprensa multinacional britânica caracteriza-se, normalmente, por fazer os textos respeitando escrupulosamente a regra, para mim fundamental, da notícia ser separada do comentário. A César o que é de César. Mas, perante uma tal embrulhada, o serviço é, desta feita, uma quase salgalhada. Percebe-se o espanto do redactor. Que nem faz ironia – porque ela não é precisa. Dá para sorrir. Mas para muito brasileiro dará para rir de boca escancarada. Mais uma anedota de portugas…

11 comentários:

Anónimo disse...

Caro Sr. AnferRed (RED?!?)

Deixai o Senhor em paz!
Tanta coisa por um herói português. Que ele esteja sempre e para sempre à direita do Portas, perdão, do PAI. O povo é soberano, iletrado e analfabeto como já se não encontra no resto da prole da Mãe Europa, mas soberano.
Valha-nos Santa Comba.
Ass. AS

Anónimo disse...

O AF está árrasca. A vitória desse grande patriota o Senhor Doutor Salazar deixou-o cheio de tristeza e de raiva. Mas os bons são cumo o aseite: vem sempre ao cimo da agua.
Estão todos a borrarse de cagunfa. A senhora simplesmente Maria é que tem carradas de rezão. Trata-se de um Heroi Portuguez. Viva Salazar!

Anónimo disse...

A inveja é como a tinha. O senhor Ferreira e outros Ferreiras sentem-se mal com a retumbante vitória do Doutor Salazar. Não se amofine, senhor AF. A vida dá muitas voltas e esta é a primeira que levará à reposição da Verdade.

O Doutor António de Oliveira Salazar, Deus o guarde à sua direita, não pode ressuscitar. Mas pode influenciar das paragens etéreas a que subiu por direito pleno.

Influenciar a revolta que se antevê, dado o estado confrangedor a que o nosso querido Portugal chegou, pelas mãos impuras e gatunas dos «politiqueiros» que por aí se governam.

Ah, se ele voltasse, faria como Jesus Cristo: expulsaria os vendilhões do Templo, que apenas faziam nele os seus negócios mais escuros e esconsos.

Mas, infelizmente, não volta. Penso, no entanto, que voltará alguém em seu nome e por sua delegação, para impor a Ordem tão necessária, os Bons Costumes, a Moral e a Justiça.

Enquanto isso, resta-me esperar. Com a convicção de que Portugal voltará a ser eterno, defensor das causas justas, amante do progresso e num caminho equilibrado e sensato.

Anónimo disse...

Quer se goste ou nao, o facto é que o homem marcou uma época, mas para veneraçoes o melhor destino é Fátima.

joão oliveira santos disse...

Caro Chefe,

A memória, como se comprova, é curta. Ao invés, a morte é eterna.

Um abraço do joliva.

Anónimo disse...

Muito se fala do saudoso Dr. António de Oliveira Salazar e ele bem o merece. Face à sua gigantesca dimensão que é feito do Mário Soares, do Cavaco Silva, do Zenha, do Marques Mendes, do Louçã, do Jerónimo, do Guterres e de tantos outros?

Esta gente de hoje é muito má. Bem dizia Salazar que Portugal não tinha políticos, nem sabia viver em «democrcia». Hoje, tudo o confirma. Nepotismo, corrupção, bandalheira enfim.
Não podia ser outro o escolhido. Do Cunhal nem falar. E as figuras da Cultura ou da História do antigamente não tinham quaisquer possibilidades.

Por isso Oliveira Salazar é "o maior português". Bem haja Dr.ª Maria Elisa, pela ideia e pela coragem

Anónimo disse...

Caro Antunes Ferreira:

Três razões explicam, a meu ver, os resultados do concurso da RTP.
Por um lado, o descalabro da nossa política de Educação, muito em particular no domínio do ensino da História.
Em segundo lugar, o desencanto do nosso Povo em relação a esta gentinha que nos tem "governado" (e que se governa);
Por fim o exegero da diabolização da figura de Salazar a que se vem assistindo desde há mais de 30 anos.
Sem esquecer as graves responsabilidades históricas do personagem, convém ter presente que não há melhor forma de branquear a imagem de um político controverso do que atribuir-lhe todas as culpas - reais e imaginárias - do estado a que se chegou, das nossas carências e das nossas frustrações.
Por outro lado, por muito inculta que seja a nossa juventude, é sabido como os jovens reagem contra tudo o que é excessivo e injusto.
Bem podem as "Donas Odetes" rogar pragas e lançar maldições (por muito compreensíveis que possam ser, do seu ponto de vista). Bem pode a nossa intelectualidade de pacotilha continuar a bramar aos ventos e ao mundo que Portugal teve o pior de todos os ditadores e o mais negro dos fascismos.
Todos sabemos que não foi assim.
E os jovens lembram-se do que ouviram contar em casa aos pais e aos avós acerca de um ditador, que instituiu a censura, reprimiu e violou os direitos humanos, mas que foi um homem que morreu pobre, que era Catedrático de Direito pela Univ. de Coimbra, que saneou as nossas finanças públicas e conseguiu que o País fosse poupado aos horrores indizíveis da II Guerra Mundial.
O resultado do concurso do "Melhor Português" foi uma ofensa a alguns dos grandes vultos da nossa História? É chocante - e quase impensável - que o grande Luís de Camões, em quem votei, tenha tido um resultado de 4%?
Tudo isso é verdade. Mas atenção: haja cuidado e bom senso, sob pena de o remédio poder matar o doente.

Anónimo disse...

Existe um país das bananeiras onde não crescem bananas, pois já os tem. Este pais à beira plantado (mas não de bananeiras) poderá ser o exemplo para um novo livro de Harry Potter. Tudo, ou quase tudo, é virtual ou imaginário. E quando digo quase tudo é porque penso nos impostos que estão sendo pagos pelos habitantes deste país, que não são nada virtuais nem imaginários. Muito pelo contrário.

Se quisesse fazer uma adivinha diria que o nome começa por um P e termina por um L, e que elegeu à umas semana atrás como “o maior cidadão do pais”, um ditador de meia tijela.E quando digo meia, já estou inflacionando o atributo. Para os que não descobriram ainda, este país tem como capital Lisboa Ahhhhhhhhhh

Ora bem, ou melhor, ora mal. Quando do período de Sal...azar, por sorte ainda era jovem e tive a possibilidade de me ausentar do país. Ainda era na época em que programas para emigrantes eram organizados para identificar supostos opositores ao regime através de fotos tiradas nesses eventos, não é Sr. Artur Agostinho? E olhem que eu até não desgostava do homem, como limpa bosta, mas como estadista foi um verdadeiro desastre nacional.

Se naquela epoca tivessem implementado o controlo de velocidade na repressão política, ele tinha tido a carta de condução retirada imediatamente. Mas na altura ninguém se preocupava com excessos...sobretudo os da PIDE, comandada pelo Toni Oliveira.
Actualmente tenho um empregado nos Emirados que se chama Sala. Só de o chamar me dá arrepios pensando que se tiver azar, volta de novo esse insignificante “maior português” de sempre. Valha-nos Deus, pois é o único que pode vetar os resultados desta votação.

Ou valha-nos o Diabo, pois talvez esse possa aumentar a força do gás na fornalha do inferno onde se deve seguramente encontrar o “maior português de sempre”. Mas como foi que ele ganhou? Talvez os adjuntos do diabo tenham feito uma forte campanha eleitoral. Ou talvez, dizem as os entendidos, que foi uma artimanha dos saudosos do antigo regime (de bananas). Até aceito esta segunda explicação, mas o que no nosso país aconteceu não é artimanha.

As decisões do governo sobre OTA e o caso Fátima Felgueiras, são artimanhas
Os resultados de futebol, sobretudo os do FCP, são artimanhas (senão veja-se o caso apito dourado). As pseudo repressões às casa de alterne (antigamente eram casas de putas), e o julgamento da Casa Pia, são artimanhas. Tudo ou quase tudo é virtual e fictício neste país à beira mar plantado. Dizem que são três os assuntos que mais interessam aos portugueses: a política, o futebol e as mulheres. Os três são perfeitas artimanhas. Isto quer dizer que os portugueses estão sob efeitos de sedativos ou seja estão dopados.
E se os três principais interesses dos lusitanos estão nestas condições, o país tambem o está.


Então até acho natural que o Sala...sorte tenha sido eleito o maior português de sempre.
Seria de estranhar que não o fosse. Vão até construir um museu de Salazar...Deverá ser pior que o museu dos horrores! Mas tambem não foi o Sócrates eleito para fazer o que bem lhe apetece e ainda está apoiado por uma maioria de portugueses (será?) Não continua o Pinto da Costa como principal dirigente do FCP, fazendo o que quer na Liga e apoiado por uma maioria de tripeiros?

Não está a Fátima Fegueiras sendo defendida por uma maioria de habitantes de Felgueiras? Nao estão os acusados de pedofilia tranquilos em casa e sendo defendidos por uma grande quantidade de portugueses? Se esta é a verdadeira situação do nosso país, não se estranhem de ver o Oliveira (não o do desporto ligado ao FCP) ser eleito o maior português de sempre.

Ele talvez até o tenha sido quando estava em cima de uma cadeira (o que lhe foi fatal um dia), mas maior só podia ter sido como um cruel e ordinário ditador de ¼ de tijela.
Dizem que as grandes qualidades (será que existem?) dos ditadores é serem imbecis e inteligentes ao mesmo tempo. O nosso tambem o era. Só que a imbecilidade ganhou de goleada à inteligência. E o resultado no placard, é ser o “maior português de sempre”.
Nao sei porque o Cristinao Ronaldo não se qualificou para a s finais.

Com certeza, de calcanhar batia o Santa Combadense. Só nos resta chorar, ou então abandonar o país. E como dizia o poeta: Quero chorar, não tenho lágrimas... Então abandonem o país. E quando o barco não tiver mais passageiros pagando, talvez o maior português seja o Sócrates... pois será o único para fechar a porta e apagar as luzes, dado que estamos num país da artimanha.

Anónimo disse...

Cada um que aqui chega consegue ser pior dp que os seus antecessores chateados. Bendita eleição! Fez voltar ao de cima as esperanças dos Portugueses num Mundo melhor em que os ideais de Deus, da Família e da Pátria voltarão a ser respeitados e seguidos. Graças ao nosso saudoso Salazar.

No restante, deixe-me que lhe diga, senhor Antunes Ferreira, que faz parte dos sevandijas e dos despeitados. Passe bem. E cuide-se, se é que isso lhe valerá, senhor comunista!

Anónimo disse...

Você Antunes Ferreira é um sacana, infelizmente igual a muitos outros que não conseguiram engolir a estrondosa vitória do nosso saudoso SALAZAR. Vai sair-lhe cara, um destes dias, a sua pesporrência e a sua má fé. Quem o avisa... nem seu amigo é!

Anónimo disse...

Não me queria meter nesta embrulhada. Porém, face às diversas (pseudo) opiniões aqui expressas, não me posso calar.

Meu caro Antunes Ferreira
Sei bem quem é. Lembro-me de si na RTP, na TSF, no DN e, ainda, na Bola. Estou consigo e sou leitor do seu excelente blog.

Os cães ladram e a caravana passa. Deixe-os ladrar. Se ainda houvesse dúvidas quanto à orquestração do miserável voto, as reacções aqui expressas confirmam a chapelada. Pobre Maria Elisa e paupérrimo concurso.