terça-feira, março 20, 2007

DESTINO: MÚSICA






Renato Carosone
e Marino Marini

Tapman
E
stes são os dois nomes que primeiro nos vêm à ideia quando nos referimos ao tempo em que havia música tipicamente italiana bem enraizada nas tradições locais e muitas vezes cantadas no dialecto da região. São canções alegres ou melancólicas que nos arrastam para as recordações dos que eram jovens nos fins dos anos 50 e princípios doa anos 60. É só abrir os ouvidos, fechar os olhos e sentir o tempo voltar para trás. Renato Carosone estará nas faixas ímpares e Marino Marini nas pares.

01. Tu vuò fa l’americano
02. Guarda che luna
03. Chella là
04. Marina
05. Torero
06. Kriminal tango
07. La pense
08. Come prima
09. O’ sarracino
10. Mustapha
11. La donna riccia
12. Piccolissima serenata
13. Ricordate Marcelino
14. Piove
15. Giuvanne cu ‘a chitarra
16. Volare
17. Lazzarella
18. La piu bella del mondo
19. Tre numeri al lotto
20. Maruzzella

Não se esqueçam: é muito simples. Basta visitar o endereço abaixo
http://www.mediafire.com/?7yyd5w2mmne

NE - Tiros de revolver

Ora cá temos a segunda proposta e correspondente oferta do nosso
Tapman – um herói alado que se prepara para substituir (e com vantagens diversas) todos os que restam da corja dos superqualquercoisa. Tanto mais que o Capitão América, apesar do seu escudo mágico, foi o primeiro a passar à peluda: abatido à saída de um tribunal com cinco tiros de revolver.

Deixem-me que, a propósito ou despropósito, vos conte uma estória que comigo se passou na redacção do DN, esforçava-se o ano da graça de 75 para passar o testemunho ao de 76, numa corrida cujos obstáculos eram muitos e diversos, em pleno PREC.

Um jovem que se auto-apelidara jornalista foi incumbido de «picar» um telex de agência que dava conta de que um senhor beltrano fora assassinado por um senhor fulano. Mais precisamente, o criminoso desfechara todas as balas de um revolver (que, como se sabe, tem seis projecteis) no bucho do desinfeliz.

E a notícia lá veio, manuscrita – nem toda a malta já utilizava as máquinas de escrever, recordam-se, com um carreto e algumas ainda com campainha – e entregue a quem de direito. Que, depois de ter passado os olhos pelo papel – lauda lhe chamava o Victor da Cunha Rego, agarrado a terminologia brasileira – o amarrotou (o papel, não o estagiário ajudante de auxiliar de praticante plumitivo) e o aventou para a cesta secção.

Abreviando: rezava assim, a dita «notícia»: Ontem, em Portalegre o senhor beltrano foi vítima de assassínio pois o senhor fulano desfechou-lhe à queima-roupa sete tiros de revolver, dos quais, felizmente, apenas um mortal. Ponto final, parágrafo. Na outra linha.

E por aqui me fico. As palavras, os bonecos e, sobretudo, as músicas que o Tapman nos desfecha desta feita.
A.F.

8 comentários:

Anónimo disse...

Ó Senhor Tapman, bem haja! Caiu que nem sopa no mel. Mal eu ousei pedir, ou apenas sugerir, zás! aqui estão o Renato e o Marino. Com coisas que me enchem o coração e o ouvido. Muitíssimo obrigadíssimo e até à próxima. E quando for possível, o Domenico e a Gigliola. Sou uma italianiciodependente...

Anónimo disse...

O Tapman da Silva é uma fraude. Limita-se a dar umas listinhas de caca, que não dão gozo ao povo. E o AF com revólver ou sem canhangulo, continua uma lástima. Um destes dias nunca mais volto a este bloge.

Anónimo disse...

Gosto de música, ainda que não possa ser considerado um melómano. Por isso critico veementemente esse senhor muito Verde(s) do Montijo. É mal educado e completamente imbecil. Como se diria nos meus tempos de tropa, tempos em que ouvia o Carosone e o Marino Marini, o senhor Mas é uma besta quadrada. Senhor Tapman: vozes de burro não chegam ao céu. Dê-lhe música que ele bem precisa. E já agora, um cházinho de vez em quando.

Anónimo disse...

Se o A.M.S.V. do Montijo fosse trolha não lhe chegariam os tejolos para não fazer nada. No antigamente bem se poderia cantar: Lá vamos, cantando e rindo, levados levados sim. Vá à m...! Desculpem-me.

A história do Antunes Ferreira tem muita piada. Sete tiros dos quais FELIZMENTE APENAS UM MORTAL. Até parece coisa do parvalhão do Montijo.

Anónimo disse...

Boa. Continuo satisfeitíssimo. Tudo corre bem, as músicas italianas dos anos cinquenta/sessenta são um achado. Bravo!

Quanto ao texto do Dr. Antunes Ferreira, é um mimo. O Senhor escreve realmente muito bem. Para quando um romance ou as suas Memórias?

Anónimo disse...

Muito prazer sr. Tapman.
Obrigada Chefe pela nova aquisição para a Travessa.
Questão para o sr. Tapman: como posso "sacar" da Net o original da canção "Old Man River", da banda sonora do filme "Show Boat" (1951), cantada pelo William Warfield? Não desmerecendo os Italianos, mas temos de recordar as produções glamorosas da Era Dourada de Hollywood.

Antunes Ferreira disse...

Há muito que não metia o bedelho nestas coisas. Hoje, porém, aqui estou.

Confirmo. Este Tapman é um excelente colaborador - mas é também um perigooooooooooo!!!!!!!!!!

Mal chegado, ei-lo a dar cartas - e músicas. Muito obrigado, Tapman. Mas não apenas por isso e já seria bastantíssimo.

Fez voltar a estas colunas a minha pupila/filha Anónima Salinas, creio que sem s... Melhor, só o milagre das bodas de Canã ou a ressurreição do Lázaro!Mas estes tiveram patrocinios: do inefável Mateus Rosé e da Servilusa.

Pronto, Dona Anónima Salinas, sem s. Seja muito bem ressurreicionada. O blog agradece, eu idem, outros aspas. Oxalá não perca a embalagem - não se trata aqui de pacote... - e continue, jovem.

Anónimo disse...

Anónoma Salina
Aguardando próxima ida do Tapman a Hollywood (agradecem-se sugestões), aqui tem
William Warfield - Ol' man river (1951)

http://www.mediafire.com/?523zyofjnzn