quinta-feira, setembro 13, 2007
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O APANHA BOLAS
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¡Qué puñetazo!
Antunes Ferreira
Hoje pela uma da tarde, entrei numa loja da Plaza Mayor. Madrid ia começando, um tanto sorumbática, a ver-se invadida pelas folhas pré-outonais, com quem os homens da limpeza lutam denodada, mas um tanto improficuamente. É assim por toda a parte desta Europa dita unida, por que bulas não havia de ser na cidade do medronheiro e do urso?
«Buenos días caballero. ¿En que puedo servirle?» «Yo quiero una gorra de esas de marinero, sin embargo impermeable, para el invierno». «¿Como no? Las tenemos en Teflón, no hay lluvia que les preocupe, por supuesto». «Vale». «¿Y Usted - donde?» «Yo soy Portugués». Don Fernando Vasquez não acredita. «No puede ser…» ¿Quiere que le enseñe mi carnet d’ identificación?»
«Pues que sí. ¡Tiene Usted un entrenador de fútbol, el brasileño ese, el señor Scolari que ha pegado un puñetazo ayer en uno de los nuestros! Ni hablar…» «¿Cómo de los vuestros? El tío es serbio, no es español…» «Pero fíjese que Drago es jugador del Sevilla. ¿Sabe lo que le digo yo? Scolari tiene que ir de entrenador de boxeo…»
É isto, Vou a correr comprar a Marca, traz a fotografia do puñetazo de Scolari. Sem comentários. Chego a Lisboa, à tarde, e o taxista que me traz do aeroporto diz-me que o Scolari já pediu desculpas – mas que desculpa não cura. Também acho.
Só nos faltava esta. Scolari? Que venga otro, aunque sea español. Mas que não seja o Luis Aragonés. Para tristezas – já basta.
(A capa do Record de hoje é prova flagrante do desvario do brasileiro. E o título: um achado. Com a devida vénia ao diário desportvo aqui a reproduzo.)
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