domingo, agosto 27, 2006
XUTO NA KANELA
Futebol ao fundo
O estranhíssimo caso Mateus é absolutamente redondo. Não tem ponta por onde se lhe pegue. Um verdadeiro cozinhado com todos. Não vale estar aqui a tecer considerandos – que aliás nem trariam qualquer acréscimo ao imbróglio que já mete gente e entidades a dar por um pau – mas, sem pretender substituir-me a quem de direito, deixar uma simples contribuição. Na falecida União Soviética, e de acordo com o Amigo que foi conhecido pelo apodo de Chico da Cuf, havia fuzilamentos «provisórios»… Não era de descartar a hipótese, um tanto improvável, de uma qualquer reabilitação.
Por cá, poder-se-ia alinhar, no mínimo, uma bela quantidade de candidatos, desde a FPF à Liga, passando pelo Conselho Jurisdicional desta e pela Comissão Disciplinar da primeira, bem como pelo Gil Vicente e, por tabela ou não, pelo Belenenses e por último (???) pelo Leixões. Nem vale a pena citar os nomes que andam na boca dos adeptos, de Fiúza a Valentim, de Cunha Leal a Madaíl. Muito menos, as ameaças do sr. Blatter, manda-chuva da FIFA.
Todos al paredón, como dirían nuestros hermanos. Provisorio, por supuesto. Se estivéssemos na batalha naval: futebol ao fundo.
Duas partes distintas
Quem diz tintas diz brancas, afirma jocosamente o Zé-Povinho. Mas a verdade é que o meu Sporting Clube de Portugal está a praticar esse jogo um tanto suicida que se pode resumir assim: na primeira parte, não jogar nada; na segunda, ganhar os jogos. Até ver. Há já quem receie que se esteja em fce de uma delicada situação de dupla personalidade.
Será que Paulo Bento tem andado a ler Robert Louis Stevenson? Será que o Estranho caso do doutor Jekyll e do senhor Hyde dorme na banquinha de cabeceira do técnico leonino? Será que o romance célebre publicado em 1886 tem agora em Alvalade uma reedição que ameaça tornar-se um susto permanente para os adeptos leoninos?
Pelo sim, pelo não, Soares Franco já terá mandado estudar a possibilidade de incluir na Gamebox uma caixa de Valium. Si non e vero…
O outro Loureiro
Já havia o major; agora existe o Hermínio, que já é conhecido pelo outro Loureiro. Quem não terá gostado da laracha é o João filho, ex-baterista dos ex-Táxis, já lá vão uns aninhos. No Bessa ter-se-á, segundo fontes seguras e bem informadas (e anónimas com assinatura e Número Fiscal do Contribuinte), ouvido o comentário do Presidente axadrezado. «Só faltava este. Já cá havia dois. Como isto anda!...»
O antigo secretário de Estado do Desporto no governo de Santana Lopes mantém-se irrepreensivelmente mudo e quedo perante o tsunami que varre o futebolzinho indígena. Um arruaceiro, conhecido de ginjeira dos homens de bem que ocupam lugares de dirigentes máximos do mundo futeboleiro, terá comentado que o outro Loureiro – com as maiores desculpas ao doutor João – cumpre fielmente o dito ou entra mosca, ou sai asneira.
O futuro chefe do Gabinete do pré-presidente terá já comentado que não é nada disso. O caso é que o meu patrão a prazo ainda nem tomou posse.
A.F.
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4 comentários:
Ora cá está o Antunes Ferreira de volta ao futebol. Anos a fio fui seu leitor na Bola e nunca percebi porque o tinham chutado. Ou foi o senhor que se veio embora? Lembro-me perfeitamente que isso aconteceu quando se verificou a bronca do Pintinho quere dar as Antas como garantia do pagamento dos impostos que o FCP tinha em atrazo.
Volta, agora, o nosso AF a estas lides. Só no final da semana passada um amigo comum, o Carlos Serafim, me falou neste seu blog. Fui a correr vê-lo. E aqui estou a cumprimentá-lo, a dar-lhe os parabéns pelo magnífico blog (nem outra coisa seria de esperar) e a pedir-lhe que volte mais vezes a estes temas fedorentos. A m... é a mesma, as moscas é que mudam!
Dê-lhes, Antunes Ferreira, dê-lhes! Nunca lhe doam as mãos. Um abraço apertado, ainda que não nos conheçamos pessoalmente. Mas, como grande prosador que é, o abraço segue.
Caríssimo Chefe
Como sabe, "Salina - 0, Futebolês FC - 1". Porém, não querendo que julgue que não tento tudo por tudo para melhorar a minha cultura futebolística, leio estas suas prozas de fio a pavio.
Eis se não quando... finalmente, um personagem familiar, o João, que não sendo Major nem Capitão foi líder dos BAN (e não dos Táxi) e chegou a gritar a plenos pulmões "Dá-me um ideal, um iideááál, dá-me um ideal"!
Foram, seguramente, dias difícieis para o Clã Loureiro!
AS
A FIFA chamou o dr. Gilberto Madaíl à sua sede para lhe cantar das boas. Até pode acontecer que as selecções nacionais e os clubes portugueses possam ser proibidos de disputar competições internacionais.
Desta maneira, vai-se o Europeu de 2008, vão a Champions e a UEFA e muito possivelmente mais coisas. Será o que o nosso País merece? A nível da intrigalhada futebolística, parece que sim.
O Gil Vicente tem sobre os ombros uma responsabilidade tremenda. Pode até desaparecer, o que para Barcelos seria uma verdadeira desgraça. Bastaria que fosse inibido de participar em todas as competições.
Da mesma forma pode arrastar com a sua estúpida aventura judiciária o futebol português para o abismo. Portugal inteiro não lhe perdoaria. Meta isto na cabeça, senhor Fiuza: fazer o mal e a caramunha já é muito feio. E as consequências ainda pior. Tenha maneiras, senhor Fiuza!!!
O que todos esses gajos querem, a começar pela FIFA e a acabar no laranja Madaíl é dar cabo do nosso Gil Vicente e dar cabo de Barcelos e até do nosso Galo. Porra, meus senhores, porra! Como escreviam nas paredes os anarcas, agora sim, o Galo de Barcelos ao poder!!!!!!!
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