Debates na pré campanha são mais que muitos. Os canais televisivos pensaram – e pensam – que deste modo influenciam os votantes. Os candidatos esforçam-se através das pantalhas para tentar influenciar os votantes. As equipas de apoio dos candidatos, hoje os staffes, transcendem-se na busca de slogans que entrem pelos olhos e ouvidos dos votantes. Os aparelhos partidários idealizam campanhas para convencerem os votantes. E quanto aos votantes?...
De resto, estes dividem-se em dois grandes grupos: os votantes votantes e os votantes não votantes. Dito assim parece o labirinto. Não é. E se abriu a época da caça aos votantes, muitos destes recusam-se a ser alvos e não irão às urnas: são os votantes (potenciais) não votantes. Os outros, os que engolem a minhoca, o anzol, o fio, o carreto e a cana de pesca quererão justificar os cadernos eleitorais e o cartão de cidadão eleitor: são os votantes (potenciais)… votantes.
Isto dito, resta aguardar pela campanha, a verdadeira, a que não pode ter, sequer, ersatzen. Na qual, os votantes votantes e os votantes não votantes decidirão… se vão votar. Se não o tiverem feito já nesta pré campanha/ campanha. oLARILA.
Antunes Ferreira
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1 comentário:
Talvez porque os meus 36 anos de "puto" ainda não sejam suficientes para assegurar o desencanto político total(embora andem lá perto), o meu candidato é poeta. E o mais importante, parece não ser fingidor. Se não desistir até lá, pelo menos dá-me a satisfação de ter em quem "botar a cruzinha", em vez de desenhar uma genitália no boletim de voto...
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